sexta-feira, 27 de julho de 2012


Lara Fabian - Je t'aime

Leilão de Sonhos

"Quem dá mais?

Quem dá mais

Por um sonho bonito,

Por um sorriso iluminado,

Por um coração apaixonado?

Quem dá mais

Por um amor infinito,

Por um peito rasgado,

Por um coração apressado?

Leiloa-se sonhos!!!

E longas noites de insônia,

Caminhadas sem fim

E dores de mim!...

Quem?!

Quem compraria uma lágrima quente

E um resto de gente?

Quem ousaria dar mais

Pelo brilho apagado

De uma estrela que se perdeu no mar?

Leiloa-se sonhos!

Tantos deles!

Uma esperança verde,

Um sol amarelo,

Um raio de lua

E um quê de vontade,

Uma alma nua

E pedaços de felicidade.

Quem ousaria?!"


Letícia Thompson

Diana Krall - I've Got You Under My Skin


COISAS DO AMOR...

Por que um coração escolhe o outro, nunca vou saber.
Há coisas para as quais não temos respostas, nem explicações, são mistérios da vida.
Às vezes o amor toma conta da gente sem pedir licença.
Chega devagarinho, muitas vezes disfarçado, invade e pronto: se instala!
E mesmo se dizemos não, ele fica lá, teimoso, emplacado.
E aí não tem jeito, precisamos conviver com ele, aceitá-lo.
Porque ele não desiste facilmente uma vez que decidiu enviar as flechas numa determinada direção.
Ele contraria nossas regras, às vezes mesmo nossos gostos, nos faz fazer coisas que antes julgávamos ridículas, nos deixa bobos e felizes.
Muda nossos hábitos, nos faz amar música lenta, sonhar acordados, e passar noites em claro, ou então nos acorda em plena madrugada e nos faz ver estrelas, gostar de lua e de poesia.
Ah! O amor nos faz perder o juízo!
Torna adolescentes em adultos e velhos em adolescentes: não existe nada além dele.
Se é surpresa para corações jovens, para os mais vividos é um presente dos céus, pois chegou na hora em que não se acreditava mais possível. A esse é dado mais valor, nem mesmo tem preço.
Ele nos faz andar sem ter os pés na terra, nós dá asas, nos transporta e muitas vezes nos fere.
Mas de ferida boa, dessas que a gente sofre mas conhece o remédio.
Ah! E esse remédio!...
Cura tudo, esquece tudo.
A raiva da manhã já não tem mais o mesmo sentido à noite.
O amor passa esponja como ninguém, só ele mesmo é que conta.
E esse amor que nos libera e nos deixa cativos é também a razão da nossa esperança, porque nos motiva, nos dá força e coragem, mesmo se às vezes parece nos deixar débeis e frágeis.
Mas ele é contraditório e, por isso mesmo, fascinante.
Com ele vivemos; sem ele, apenas passamos pela vida.
São assim as coisas do amor.

Letícia Thompson.

(HD) Video Oficial Me faça mais feliz - Marina Elali

quinta-feira, 19 de julho de 2012

"Finalmente, aconteceu o melhor: eu entreguei os pontos. Tem hora em que deixar-se vencer pelo cansaço é que é vitória. Não para ficarmos morando nele, pois quando cansaço passa a parecer casa já virou cilada. Deixar-se vencer pelo cansaço, às vezes, só para a coragem descansar um pouco, tomar ar, beber uma água, estirar as pernas. Outras, para desistirmos de tentar ignorar o pedido de escuta do nosso coração, que está cheio de coisas pra nos dizer, meio doído, meio assustado, meio aperreado, carente do olhar da gente. Querendo tempo. Querendo colo. Querendo abraço com os braços bons da ternura.

Por preguiça afetiva, pra não darmos confiança para alguns sentimentos, pra economizarmos lágrima, por medo de que desminta as mentiras que nos contamos por comodismo, a verdade é que muitas vezes desconversamos quando o nosso coração tenta puxar assunto. E, não é raro, desconversamos com a maior cara-de-pau do mundo. Desconversamos com os recursos mais costumeiros, com outros inéditos, alguns até bizarros. Para esse tipo de escuta, quando é a nossa vida que está na berlinda e não a alheia, bem mais do que coragem, há que se ter também muito amor.

Então, finalmente, aconteceu o melhor: eu entreguei os pontos. Cansei de resistir ao papo. Procurei um lugar confortável em mim, diminuí o volume dos ruídos todos do lado de fora, pausei os afazeres, sem mais nenhuma resistência e com toda honestidade amorosa de que era capaz. Disse pra ele: “Fala, meu querido.”

E ele falou tudo o que sentia e tudo o que sentia era legítimo. Choramos juntos sem economia de instante. Desapertou. Desapertamos. Respiramos mais macio. Criamos espaço, os dois. Combinamos deixar coisas pra trás e seguir em frente, mais leves. Combinamos que nem sabíamos direito como era isso de seguir em frente, mas que ali onde estávamos também não havia mais jeito de retorno. Combinamos que descobriríamos, juntos, ao caminhar."


ANA JÁCOMO


Eu quero ser feliz Agora - Oswaldo Montenegro (Rodrigo)

POR QUE É TÃO DIFÍCIL DE SE RELACIONAR?

Por que é tão difícil se relacionar?
Porque você ainda não é. Há um vazio interior e o medo de que ao se relacionar com alguém, mais cedo ou mais tarde, você será exposto como sendo vazio. Por isso parece mais seguro manter distância das pessoas; pelo menos você pode fingir que é.

Você não é. Você ainda não nasceu, é apenas uma potencialidade. Você ainda não está preenchido – e só duas pessoas preenchidas podem se relacionar.

Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: relacionar-se significa amar, relacionar-se significa compartilhar. Mas antes de poder compartilhar, você tem que ter. E antes de poder amar, você deve estar cheio de amor, transbordando de amor.

Duas sementes não podem se relacionar, elas estão fechadas. Duas flores podem se relacionar, elas estão abertas, podem mandar suas fragrâncias uma à outra, podem dançar no mesmo sol e no mesmo vento, podem dialogar, podem sussurrar. Mas isso não é possível para duas sementes. As sementes são totalmente fechadas, sem janelas – como podem se relacionar?

E esta é a situação. O homem nasce como uma semente. Ele pode se tornar uma flor, ou não. Tudo depende de você, do que faz consigo mesmo; tudo depende de você, crescer ou não. A escolha é sua – e ela tem que ser encarada a cada momento; você está na encruzilhada a cada momento.

Milhões de pessoas decidem não crescer. Elas permanecem sementes, permanecem potencialidades, nunca se tornam realidades. Elas não sabem o que é auto-realização, não sabem o que é auto-concretização, não sabem nada do ser.

Vazias elas vivem e totalmente vazias elas morrem. Como podem se relacionar?

Isso será expor a si mesmo – sua nudez, sua feiúra, seu vazio. Parece mais seguro manter uma distância. Até mesmo amantes mantêm distância; eles só vão até um ponto e permanecem atentos de onde voltar. Eles têm limites, nunca atravessam os limites, permanecem confinados em seus limites.

Sim, há um tipo de relacionamento, mas não o de se relacionar, é o de possuir: o marido possui a esposa, a esposa possui o marido, os pais possuem os filhos, e assim por diante. Mas possuir não é se relacionar. Na verdade, possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar.

Se você se relaciona, você respeita, você não pode possuir. Se você se relaciona, há uma grande reverência. Se você se relaciona, chega perto, muito perto, em profunda intimidade, se sobrepõe. Contudo, a liberdade do outro não é invadida, o outro permanece um indivíduo independente.

O relacionamento é o do eu-você e não do eu-isso – se sobrepondo, interpenetrando, todavia num sentido independente. Khalil Gibram diz: "Sejam como dois pilares que sustentam o mesmo teto, mas não comece a possuir o outro; deixe o outro independente. Sustentem o mesmo teto: esse teto é o amor".

Dois amantes sustentam algo invisível e algo imensamente valioso: uma certa poesia dor ser, uma certa música ouvida nos mais profundos recantos de sua existência. Eles se apoiam, apoiam uma certa harmonia, mas mesmo assim permanecem independentes.

Eles podem se expor ao outro, porque não há medo algum. Eles sabem quem são. Eles conhecem sua beleza interior, conhecem seu perfume interior, não há medo nenhum.

Mas normalmente o medo existe, porque você não tem nenhum perfume. Se você se expor, simplesmente federá. Você federá ciúmes, raivas, ódios, cobiças. Você não terá o perfume do amor, da oração, da compaixão.

Milhões de pessoas decidiram permanecer sementes. Por quê? Se elas podem se tornar flores e podem também dançar ao vento, sob o sol e sob a lua, por que decidiram permanecer sementes?

Há algo em suas decisões. A semente está mais segura do que a flor. A flor é frágil; a semente não é frágil, a semente parece mais forte. A flor pode ser destruída muito facilmente; apenas um vento forte, e as pétalas murcham. A semente não pode ser destruída tão facilmente pelo vento; a semente está muito protegida, segura.

A flor está exposta, uma coisa tão delicada e exposta a tantos perigos. O vento pode vir forte, pode chover a cântaros, o sol pode ser forte demais, algum tolo pode colher a flor. Qualquer coisa pode acontecer à flor, tudo pode acontecer à flor; a flor está constantemente em perigo. Mas a semente está segura.

Por isso milhões de pessoas decidem permanecer sementes. Mas permanecer semente é permanecer morto, permanecer semente é não viver de modo algum. Certamente ela está segura, mas não tem vida.

A morte é segura, a vida é insegurança. A pessoa que realmente quer viver, tem que viver em perigo, em constante perigo.

Aquele que quer alcançar os picos tem que correr o risco de se perder. Aquele que quer escalar os mais altos picos tem que correr o risco de cair de algum lugar, de escorregar.

Quanto maior o desejo de crescer, mais e mais perigo tem de ser aceito.

O homem verdadeiro aceita o perigo como seu próprio estilo de vida, como seu próprio clima de crescimento.


Osho, em "Relacionamento, Amor e Liberdade"

Celine Dion - It's All Coming Back To Me Now (live)



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If you forgive all this
If I forgive you all that
We forgive and forget
And it's all coming back to me now
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Katherine Jenkins - Love Never Dies - Official Video

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