quarta-feira, 29 de julho de 2009

FAFÁ DE BELÉM CANTA AVÉ MARIA PARA O PAPA JOÃO PAULO II



"QUE DEUS - NOSSA SENHORA E TODOS OS ANJOS PROTEJAM AMANHÃ A MINHA FILHA"
AMÉM...

DESENCONTROS...



Levanto dias de imensidão
Levando ternura
A teus sorrisos!
Talvez...
Uma gota de luz.
Inundando teu ser de amor!

Por tantas vezes
Abrigo-me em meus medos
Do que virá...
...Do que será
E solitária
Refugio-me em lembranças
...Em sonhos

Por vezes
Queria ser gota que corre
Queria ser o sal numa lágrima
Ter a transparência e o brilho
De uma gota de água!

Por vezes
Queria ser ainda menor.
Queria me vestir de nuvem
...Ser parte do céu!

Vendo o mar ainda
Sinto-me criança
Inundada de encanto,
Mas me apavora
A força que as ondas me traz!

Vendo o céu sonho ser pássaro,
Mas sem asas temo cair...
Vendo a vida me sinto tão frágil
E isso é viver...

Apenas preciso ter coragem
De nunca desistir
...De seguir!

(AD)

terça-feira, 28 de julho de 2009

AS FLORES QUE FALAM...

PAZ E AMOR...



O que vem primeiro, paz ou amor?
A mente se torna pacífica quando o coração experimenta amor.
Quando eu tiver a experiência do amor verdadeiro
então eu serei pacífico. Se eu não sinto esse amor
eu não serei pacífico. O mundo está sem paz
porque as pessoas não são capazes de experimentar
e dar amor real. Elas parecem estar se enganando
o tempo todo. E as coisas principais que as enganam
são os relacionamentos com os outros, a riqueza e a posse.



Dadi Janki

AFINIDADE....


A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais subtil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.

(ad)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

ORAÇÃO DO AMIGO...



DEDICADO A TODOS(AS) OS MEUS AMIGOS...

QUERO LHE OFERTAR UMA FLOR...



Pode ser uma rosa vermelha ou uma margarida,
não importa.
O que importa é que
em cada pétala dessa flor,
irá um pouco de mim.

MEU CARINHO...

ele é todo seu, pegue-o.
Sinta em suas mãos um beijo morno,
para que ao aperta-las,
elas se aconcheguem nas minhas,
sem se retraírem.

MINHA DEDICAÇÃO...

é a outra pétala.

MEUS PENSAMENTOS

são teus,em todas as horas do dia.
Se me chamar, jamais terá que esperar por mim.
Minha alma, sempre ao seu lado,
lhe responderá prontamente.

MINHA SAUDADE...
preenche muitas das pétalas, porque se multiplica à medida que as horas vão caminhando, enfileiradas, sonolentas, como se demorassem só para aumentar minha saudade.

E O MEU AMOR...
pétala mais sensível, no meio da flor,
também é seu.
Embora essas pétalas pareçam pequenas,
são as que contém mais perfume,
e onde as cores são mais intensas e brilhantes.

ASSIM É O MEU AMOR POR VOCÊ!!!!

(ad)

ACREDITAR NA VIDA...

SONHAR...



(SONHE SEMPRE...)

ENFEITE-SE...

domingo, 26 de julho de 2009

INTERESSANTE...




PESSOAS INTERESSANTES TÊM FALHAS

Uma das coisas que fascinam na cidade de San Francisco é ela estar localizada sobre a falha de San Andreas, que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando e grandes terremotos de tempos em tempos.

Você está muito faceiro caminhando pela cidade, e de uma hora para outra pode perder o chão, ver tudo sair do lugar, ficar tontinho,tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade, e isso amedronta, mas, ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?

Assim também são as pessoas interessantes: TÊM FALHAS.

Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade linda, limpa, onde tudo funciona e você quase morre de tédio. Pessoas, como cidades, não precisam ser excessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize. Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas, não ao ponto de não possuírem máculas. É preciso suar na hora do cansaço, é preciso ter um cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou.

Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis.

DE VEZ EM QUANDO, sem abusar muito da licença, devem ser INSENSATAS, ligeiramente PASSIONAIS, demonstrar um CERTO DESATINO, ir contra alguns prognósticos, COMETER ERROS de julgamento e pedir desculpas depois, PEDIR DESCULPAS SEMPRE, para poder ter crédito e errar outra vez.

Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas, devem nos fazer querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar. Nunca deve-se deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm RACHADURAS INTERNAS, portanto podem surpreender.

Falhas, agradeça as suas, que é o que HUMANIZA você e nos FASCINA.

Martha Medeiros

GOSTAR DE TI...

HOJE...



Hoje...


Hoje não escreverei linhas retrocidas, amorfas

Não deixarei que o meu pesar acolha estes escritos

Hoje tentarei ser bendito nos meus rascunhos dementes

Pintando frases, sem rasura, tapando meus recônditos

Elaborando lindas alegorias e linhas eloquentes


Hoje na minha vida...


Não escreverei sobre a dor, solidão ou tempo vil

Hoje não falarei dos meus erros, da minha humanidade

Não serei mais um monstro escondido em seu covil

Escreverei, simplesmente, do amor presente sem saudade


Hoje na minha alma...


Onde os tons negros transformados em cinza

Percorrem os caminhos padecidos na luz

Puxando-me para um novo raiar, novo dia

Arrancando-me, todos, os possíveis pregos da cruz

Untando-me as feridas da minha ex-vida sombria


Hoje no meu ser..


Esquecerei-me das mortes, da fome, dos viveres

Dos dias incautos, das incongruências humanas

Das cóleras, tifos, das sidas, dos tudo perderes

Simplesmente escreverei umas linhas serenas


Hoje na minha insanidade...


Verei este mundo, lindo, humano e feliz

Onde se vive em harmonia, em paz e em amor

Onde o rei não agride a mulher imperatriz

Onde não há raças, xenofobias, onde não há cor.

(ad)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

RECEITA PARA A BELEZA INTERIOR ...


1 – Faça várias cirurgias plásticas: uma para corrigir o nariz empinado pelo orgulho e pela soberba; outra na correção da língua venenosa e ardilosa e nos lábios que demarcam sua tristeza interior;

2 – Drenagem linfática para retirar o orgulho, a inveja e a ingratidão;

3 – Lipoaspiração no egoísmo, no narcisismo e na hipocrisia;

4 – Diversos peelings profundos na culpa e no remorso;

5 – Faça uma dermo esfoliação nas cicatrizes deixadas pela falta de perdão e pelo ódio, assim como no rancor envelhecido;

6 – Uma máscara facial para retirar as expressões de mágoas e ressentimentos, igualmente nas asperezas da insensibilidade no trato com as pessoas. Depois complete com uma hidratação de sorriso e a alegria;

7 – Hidrate suas mãos todos os dias com a prática da solidariedade e da caridade;

8 – Coloque lentes coloridas da misericórdia e da paciência, iluminando seu olhar;

9 – Realize um implante de entusiasmo e atitude positiva;

10 – Turbine sua humildade e o desinteresse por questões materiais;

11 – Use botox para esticar a esperança e a fé;

12 – Realce o cabelo com luzes da consciência tranqüila e da paz de espírito; e

13–Finalize com uma hidromassagem, usando sais da generosidade e pétalas da tolerância, que é bom para o coração e a alma.

Obs.: Esses ingredientes não são encontrados nas melhores lojas do ramo. Estão dentro de você!

Pense nisso!

domingo, 5 de julho de 2009

NAQUELE DIA TOMEI UM TOMBO... E APRENDI


E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, meu mundo tornou-se cinzento.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, decidi que o meu maior triunfo seria sobre mim mesma.
Aprendi que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar, com dignidade e com coragem.
Aprendi que para olhar o mundo, é preciso estar no chão. Eu só o conhecia do alto da minha arrogância
Descobri que nunca tinha questionado se minhas ambições incluíam a ética.
Aprendi que nada nos acontece por acaso. Sempre há um "para que".
Descobri as caras feias que eu estava vendo nada mais eram que meus reflexos em milhares de espelho.
Naquele dia descobri que meus rivais e meus desafetos eram apenas ameaças à minha insegurança.
As sombras que me seguiam nada mais eram do que o reflexo negro da minha alma
Descobri que carregava em mim um Ego muito maior que eu.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Descobri que as minhas ambições eram fruto da minha enorme onipotência.
Naquele dia, deixei de ser um propagandista dos meus triunfos passados e passei a ser a minha luz do presente.
Aprendi também que de nada serve ser luz se não posso iluminar o caminho dos demais
Naquele dia, deixei de ser o comercial do meu pseudo-conhecimento e passei a aprender um pouco mais.
Aprendi também que de nada serve saber se não posso compartilhar e legar o conhecimento.
Que para multiplicar o pão de cada dia, é preciso dividí-lo.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim continuar a subida.
Aprendi que a vitória duradoura não vem de sopetão. Ela é conquistada por etapas. Eu subi rápido demais, alto demais!
Vi que na luta pelos meus objetivos, o maior é lutar. E que são os caminhos sofridos que nos amadurecem e domam.
Aprendi que posso fazer qualquer coisa e arcar com a responsabilidade das quedas.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde, e me importar simplesmente com quem faz.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade para aprender a achar soluções.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de recomeçar
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Aprendi que as palmeiras altas e eretas, nos dão uma lição de dignidade e postura, diante das intempéries da vida.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar alguém de "amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado enamorado, "o amor é uma decisão de vida".
Vi que não estava protegendo aqueles que eu amo. Quando o bem é precioso demais, todo zelo é pouco. E que eu não sou o bem mais precioso!
Aprendi que a compaixão não é sentimentalismo e sim humanidade.
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para fazer a realidade.
Aprendi que a imagem do inatingível é o que nos acciona para que o busquemos. Tudo para mim foi atingível
E desde aquele dia já não durmo para descansar simplesmente... durmo para sonhar!
E desde aquele dia já não batalho para triunfar e sim para lutar no combate.
E desde aquele dia já não vivo mais para ganhar e sim para viver.

Para cair...
Para levantar...
Para continuar...
Para chorar...
Para perdoar...
Para respeitar...
Para amar...
Para aprender e para decidir sobre quem eu quero ser.

(desconheço a autoria)

QUE SE PASSA NA MINHA CABEÇA ...


Fico de frente ao espelho
e vejo o que o tempo
fez com o meu corpo...

Fixo o olhar nos meus olhos
e tento mapear o meu cérebro.

As experiências foram acumuladas
e gastas nos caminhos tomados.

Ainda tenho um estoque
para ser gasto na hora certa.

Tento sentir o coração – reservatório de amor.

Consigo perceber que está transbordando.

Mas as pessoas não entendem
este estado da alma.

Minha cabeça gira e se esbarra em
Interesses e mais interesses.

Paradigmas, dogmas, teoremas,
postulados, leis, teses e fé.

Sobrou a fé...
Fé em que ou em quem?

Fé em um Plano de Amor enorme
que não tem início e nem fim...

E Plano de Amor
é feito de Amor...
Seu único ingrediente...

Não é como sangue que tem a cor bonita...
Mas são apenas alguns litros.
Não é como água que é enorme...
e ocupa muitos espaços, mas é limitada.
Não é como o ar...
Que fica aí pairando e se contaminando...
Apenas o Amor...

Mesmo sem cor, sem cheiro,
sem consistência e que não se contamina.

Têm todas as defesas
contras as coisas ruins e más.
Não traz arrependimentos e nem tragédias.

Tão simples amar,
dar amor.
E amor não se faz.

Simplesmente existe.

Em frente ao espelho
vejo a silhueta de um ser humano.

Dentro dele um coração.
O reservatório de amor.
É só saber dar para ser feliz...



Kaká de Castro

Template by:

Free Blog Templates