sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Poema de quatro mãos – Manifesto pela Gentileza
13-11-2015 
Gentileza não se compra nos supermercados.
Não se (re)produz industrialmente.
Não se prostitui pelas esquinas.
Gentileza é incondicional, leve e pura.
É um sentimento que aflora no ventre materno.
É seiva que escorre pelos(a) braços de pai e mãe.
E vai desaguar pelo mundo, através da multiplicação de seus filhos.
Gentileza não precisa de tradutor para se comunicar.
Nem de dicionário para se entender.
Seu significado é o mesmo,
seja nas planícies de Brasília
ou nas praias cariocas.
Gentileza desafia tabus e conexões,
celebra a força da partilha,
duplica as mãos.
Gentileza entrelaça sonhos e palavras.
Faz brotar esperança.
É uma ponte
que leva e traz ao
(com)partilhar ações.
Doações.
Gentileza é esquecer uma dor
enxugando uma lágrima.
É ensinar para aprender.
É um gesto mágico que alcança,
que diminui distâncias, discrepâncias.
 
(Autoria: Mônica Ottoni e Luis Rocha)

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