quinta-feira, 6 de abril de 2017


O amor é um riacho...

Na busca do amor, os rastros se espalham pela estrada da vida e criam um caminho sem volta, o amor é uma armadilha deliciosa!.”

Talvez o amor seja um porto, onde ancoram navios de todo o mundo, o coração é o cais, que guarda lugar para um navio de cada vez fazer sua parada, uns saem apressados, passam apenas, sem deixarem marcas, outros são mais demorados, vão ficando dias e dias, deixando rastros enormes, marcas que não saem, e quando partem deixam saudades…

Talvez o coração seja uma ave, que migra a cada verão, é constante em seu caminho, guiado por um radar invisível, afinal de contas o que leva o seu coração ao encontro do meu?

Como encontramos o amor?
Será um voo cego e rasante da paixão ou á carência intima de cada um?

Talvez o romance seja um conto mal escrito, desses que amassamos várias folhas de papel em branco, naqueles dias em que nada sai direito, o romance perfeito ainda não foi escrito, são capítulos diários de uma novela, as vezes melosa demais, noutras, choro e amargura em excesso.

O amor não é calmaria, nem poderia ser comparado ao mar, muito menos a um rio caudaloso, fúria não combina com amor, talvez um regato, uma nascente, que seja perene, que brote sempre da terra, num fio continuo, como o amor que espero viver.

Eu vivo o amor intensamente porque esse é o meu alimento e gosto de deixar esse rastro por onde vou…
Eu acredito em você, você acredita no amor?

Paulo Roberto Gaefke

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