O amor é fruto da imaginação dos amantes!

O amor sou eu!

O amor és tu!

O amor são os amantes!

O amor não tem forma, nem cheiro, nem sabor.

O amor não é água, nem corpo, nem sangue.

O amor é uma «obra» inacabada reinventado todos os dias.

O amor não se mendiga, é espontâneo.

O amor não se conhece nem se define.

O amor não é ar, nem terra, nem fogo.

O amor não é dizível nem mensurável.

O amor está para lá da nossa compreensão, do nosso entendimento.

O amor é harmonia e desordem,

felicidade e sofrimento,

alegria e tristeza,

compreensão e desavença,

persistência e desânimo,

confiança e dúvida.

O amor tem o dom de nos dominar e de nos anestesiar.

O amor, quando nos invade, é arrebatador.

O amor somos nós, a parte irracional de nós, a que se rende aos seus encantos e nos faz esquecer o mundo quando nos entregamos.

O amor são os amantes, com as suas diferenças e as suas particularidades.

O amor é tudo o que quisermos, é obra dos amantes, edificada por eles.

O AMOR tem de ser eterno na sua concepção.

Aos amantes cumpre reinventar o AMOR a cada hora, a cada dia, a cada ano, pela vida fora.

 

(Cândido Arouca)