quinta-feira, 15 de agosto de 2013



LAMURIA 


Uma solidão muda
Que cala a pele
Na verdade surda
Que toma e repele
Uma saudade cega
Que lateja na alma
De dor me rega
Que tira a calma
Põe e dispõe
Afronta e confronta
Na imensidão do só
Um fantasma na multidão
Como tudo fosse apenas pó
Violando minha razão
Essa dor tão forte
Uma fagulha no coração
Que fere até a morte
Procuro você
Em todos os cantos
Em todos os seres
Não quero semelhanças
Quero os mesmos prazeres
Vivo de lembranças
Uma lamuria calada
Uma porta fechada
Um fim de estrada
Uma lágrima molhada
Sem você...sem nada

Verinha Fagundes.

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